Chegamos na imigração e minha mulher foi na frente, (claro, sou educado), e chegada a minha vez, o policial me encarou, aquele olhar de desconfiança e já foi ordenando: tire o blazer e tudo que estiver nos bolsos e coloque aqui na bandeja…epa, volte e tire os sapatos, me agachei e cheguei a cair naquele chão sujo, passei pelo raio X e não apitou, ainda não conformado me mandou entrar numa pequena cabine com as pernas abertas e os braços levantados, a máquina fez dois giros rápidos, um para a direita e outro para a esquerda (filmou tudo), até apareceu num painel meu corpo todo, não encontrando nada, ele mandou eu estirar os braços com as palmas das mãos para cima e passou (esfregando) um pequeno equipamento na palma de minhas mãos e novamente, nada encontrando e não se dando por satisfeito, me passou para uma colega (pense numa mulher trabalhando com raiva) que já estava de posse da minha pobre carteirinha de cédulas, que já estava vazia (estávamos voltando pra casa) e com um gesto bravo, amassou e dobrou pra lá e pra cá, não encontrando nada, me mandou ir embora e minha mulher assistindo a tudo com a consciência limpa, pois, sabia que tudo aquilo, era rotina deles. Depois de calçar os sapatos, vestir o blazer e conferir se estava tudo em ordem, saímos sem olhar para trás. Entrei no banheiro, fiz xixi, lavei as mãos e me olhei no espelho, foi aí que dei razão aos policiais, eu estava com uma braba ressaca e não tinha penteado os cabelos…

Viajando na Melhor Idade (+60):

Não importa o seu destino, no embarque (check-in) ou no desembarque (check-up), idosos, cadeirantes ou pessoas com dificuldades de locomoção, tem sua fila própria e rápida. Apresente-se, seus direitos são respeitados por lei em todo o mundo

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“Viajar é a maior clínica médica do mundo, é o melhor remédio que existe para a Melhor Idade”

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Esse “causo” aconteceu no ano de 2011 quando estávamos passando com destino a Paris e fomos orientados a esperar o nosso voo na área de embarque conforme constava no cartão e assim fizemos.

Preste atenção para os fatos.

Nossos relógios estavam fora do fuso horário de lá e ainda não tínhamos passado pela alfândega. Não sabíamos a língua conforme estavam anunciando a saída dos voos, inclusive, o nosso. Além do mais, não tinha nenhum passageiro naquela área de embarque, só nós dois e Deus e aproveitamos para comprarmos uma lembrancinha para nossa árvore natalina numa lojinha de souvenir ali ao lado.

Nossa sorte foi uma policial.

Foi da polícia que veio a nossa sorte para não perdermos o nosso voo, quando uma policial (respeite a elegância e a educação para nos abordar) pediu para ver nossos bilhetes e apontando para o relógio, disse que o nosso voo tinha sido remanejado e que já estavam nos esperando e acenou que a acompanhasse com urgência, e caminhando rápido pelas imensas e intermináveis escadas rolantes e corredores, passamos pela imigração e ainda sobre a orientação dela, embarcamos numa espécie de VAN até chegarmos na escada que dá acesso ao avião, foi quando percebemos que tínhamos atrasado aquele voo por alguns minutos.

Agora, você não imagina a cara dos demais passageiros aguardando por esse casal.

Viajar na Melhor Idade (+60).

“É um aprendizado com amadurecimento constante, belezas que a vida dá a todos que têm o privilégio de envelhecer viajando”!

Dicas:

Onde ficar:

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