Faz tempo que chegamos lá:
Saindo de Natal são aproximadamente 700 quilômetros até a cidade de Paulo Afonso.
Para amenizar a distância, dividimos a viagem em duas etapas:
Na primeira etapa, dormimos em Campina Grande no Hotel Village Confort, muito bom e até recomendamos e na segunda etapa, fomos direto para Paulo Afonso, conhecer o complexo hidrelétrico. Ficamos hospedados no Hotel Belvederes, boa localização na região das cachoeiras.
Para visitar o complexo
Para visitar o complexo, só é possível na companhia de um guia especializado pela CHESF. Você pode ir no próprio carro na companhia do guia. A taxa é por carro, com até 4 pessoas.
Para contratar o guia, é preciso ir ao Centro de Informações Turísticas de Paulo Afonso.
Origem do nome.
Cachoeira de Paulo Afonso, seu nome deve-se a Paulo Viveiros Afonso, um português que recebeu uma faixa de terra em 1725 dentro da qual estavam essas grandes quedas d’água.
A primeira Usina
O pioneiro da exploração da cachoeira foi Delmiro Gouveia com a construção da Usina de Angiquinho, a primeira no Nordeste em 1913, foi grande inspiração para o surgimento da CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco.
Vista parcial das águas saindo das comportas
A Cachoeira de Paulo Afonso é formada por diversas quedas d’água que se espalham pelas rochas em abundante volume de água caindo sobre imensos degraus que chegam a altura de aproximadamente 80 metros.
Aqui, estamos na porte superior com vista um grande volume d’água saindo das comportas e passando por baixo de onde estamos.
O passeio é imperdível. Você vai ficar encantado, lá não é somente uma hidrelétrica. O complexo envolve além da geração de energia, história e diversos pontos de beleza natural exuberante, com cânions e cachoeiras.
Ponte Dom Pedro II
A Ponte Dom Pedro II, conhecido também, como Ponte Metálica, foi construída na década de 50, é uma maravilha da engenharia, toda em metal encravada nos cânions nos dois lados do Velho Chico.
Contam que essa ponte foi construída para passagem dos trabalhadores de um lado para outro do Rio São Francisco.
Mirante das turbinas.
Foi construído uma grande caverna sobre as rochas com 210 metros de extensão, 24 de largura e 55 de altura para poder receber as turbinas que geram energia.
Para visitar o local, foi feito um túnel que leva o visitante a um mirante para ver parcialmente as turbinas.
Esse passeio está incluso no ingresso e você não pode deixar de entrar e ver como é incrível esse local.
Visão geral da Usina
Daqui da parte baixa, tem-se uma visão geral de toda a estrutura da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso.
Mirante da cachoeira
Daqui da varanda desse mirante, é possível enxergar Angiquinho, a primeira Usina Hidrelétrica construída em 1913.
Outra vista que se tem são das quedas d’água da cachoeira de Paulo Afonso, com seus 100 metros de altura, onde só é possível em determinadas épocas do ano, quando as comportas da barragem são abertas.
Mirante do lago
Daqui desse mirante que fica dentro do lago, tedo uma linda vista do lago represado da barragem de Paulo Afonso. Visão inversa do mirante da Usina.
O Touro e a Sucuri
A história dessa escultura está relacionada com as transformações feitas pelo homem para desviar o curso do Rio São Francisco, aproveitando suas quedas d’água.
É uma obra do escultor Diocleciano Martins inspirada no poema de Castro Alves. “No momento, a força da natureza é representada pela Sucuri e o esforço do homem é representado pelo Touro, que através da técnica tenta dominá-la”.
Igreja de São Francisco de Assis
Templo católico-romano construído em 1949 sobre uma pequena colina. Toda sua estrutura é em pedra da própria região. A nave tem 90 metros quadrados e sua bancada de madeira comporta até 60 pessoas.
Torre lateral esquerda com sino de bronze a 9 metros de altura. Na parede de fundo, imagem de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade, em alto relevo.
Balneário da Prainha
A prainha já fica localizada no lago central da cidade. É muito usada para banho e a prática de alguns esportes náuticos. O local é bem servido de barracas e restaurantes tipicamente de beira de praia.
Almoçamos aí um delicioso peixe cozido com legumes.
Usina de Xingó
O barato dessa viagem é você retornar pela Usina Hidroelétrica de Xingó. São mais ou menos 115 quilômetros até a cidade de Piranhas, Alagoas, onde dormimos no Pedra do Sino Hotel (excelente) e tiramos uma manhã para fazer belíssimo passeio de barco pelos Cânions do Velho Chico e ainda deu tempo para visitar o Museu de Arqueologia de Xingó.
Confira também.
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Muito bonito e interessanteWalter! Meus parabéns!
Belíssimo trabalho… publicações eficazes…👏🏻👏🏻👏🏻
Site muito bom, com muitas informações importantrs
Gostei muito.
Poxa vida. Uma vez passei perto de lá. Mas não conheci. Muito bacana!
Excelente texto Sr. Walter Leite. Lindas as fotos.